31 março 2007

DJ C: U"ass-shaker"!

Militantes dos RaggaBreaks, DubCore, GrimeHall, WreckStep, Mashups, GenreBlends, JungleBitz, BassHits e AssKicks...

…Farward Sound tem a lata de vos apresentar… pela 1ª vez em Portugal (quer dizer, num site "made in Tuga"...)

DJ C

(Photo by David Batt)
...

Na vida (sub)real, chama-se Jake Trussell e vive em Sommerville, nos arredores de Boston (Massachusetts). Na outra vida, a "surreal", é produtor, DJ, responsável pela editora MASHIT, verdadeiro "(as)salteador de fronteiras perdidas" e um "Triturador Implacável".

Li algures que começou a ouvir Reggae em casa, influenciado pelos papás, papando os "rub-a-dubs" e "rockers" da época.

Antes ainda, em criança, diz que sonhou ser o Elvis, quando lhe ofereceram uma guitarra. Mais tarde, em passagens pela "Grande Maçã", chegou-lhe a "mostarda" do "NYC downtown Jazz" às orelhas e a febre do "breakdance" à cabeça.

Ao terminar a "high school", recebeu como prenda, um "prato" Technics.

E aí o caso ficou sério.

Munido de mais 2 "brinquedos" (caixa de ritmos e 4 pistas), põe-se a gravar "tapes" com as primeiras experiências "electrónicas".

Pouco depois, faz nascer o seu 1º projecto pessoal, Electro Organic Sound System (EOSS). A revista URB descreveu o álbum de estreia desse projecto, intitulado "Herbanism" (de 96), assim: "Exploring ambient, drum and bass, funky breakbeat, and dub, C gives props to the Orb, King Tubby and Boogie Down, all in one breath. It's nice to see so many influences at work..." (ah poijé!).

A WIRE resumiu o 2º LP, "Roots Wreck Remix", como "fibrous Jungle and post-Orb dub, overlaid with grainy electronics".

No final dos anos 90, DJ Cê e mais meia dúzia de amigos, criam o colectivo Toneburst.

Missão: produzir eventos "multime(r)dia" na área de “BustOn” (acabando por levar o “smells like (ma)shit spirit” até à "quase-vizinha" NY).

Faziam também parte da "turma" Toneburst, DJ/Rupture (outro dos produtores mais rodados no Farward "sem sistema" e que já tocou em Portugal pelo menos 3 vezes), Hrvatski (aka Keith Fullerton Whitman, autor do álbum "Lisbon", gravado num concerto na ZDB, em Outubro de 2005) e Dj Flack (um amigo de longa data, com quem C desenvolveu várias “projecteis”, entre os quais o "torpedo" Duotone).

Na "página" do Toneburst Colective conta-se que para um dos seus eventos, designado por "Junk", foram convidados a fazer "sets" de 20 minutos, vários dj's de Jungle e bandas Punk.

Oferecia-se no recinto arroz e feijões aos “sub-alimentados”. Pelo meio, sessões de "spoken word" e teatro político com marionetas (tudo transmitido ao vivo, através duma rádio pirata).

Foi com esta “escola” que Trussell ganhou "asas", até chegar a “(d)red bull”.

As produções Toneburst passaram entretanto à história, mas o espírito manteve-se nas sessões Beat Research, “fundidas” pelo próprio "party scientist" DJ C e pelo amigo Flack.

Realizadas semanalmente desde Fevereiro de 2004, em Cambridge (cidade próxima de Boston e de Sommerville), essas sessões traduzem-se por “excursions into the depths of ragga, hiphop, dubstep, bhangra, grime, jungle, bashment, and just about everything else that'll make ya move”.

No ano anterior (2003), DJ C tinha já aberto, por conta própria, uma nova frente de “devastação” ao criar a MASHIT, editora destinada ao “aviamento” de “Ragga-Junglistical mashups”.

A inauguração coube a um par de remisturas do tema “Conscious a heng dem” de Capleton, (ass)assinadas por C e Aaron Spectre.

O segundo “abuso” chegou com o politicamente correcto “Fuck you George Bush”, disparado por DJ Sux.

Mas o melhor estava ainda para vir:

O "clássico" assobio do “western spaghetti” “Once upon a time in the west”, com a voz de… Michael Jackson por cima (só a voz…), "samplada" do "pop(s)hit" “Billie Jean”, esmagados por um Jungle beat em contra-mão (e contra-pé) e pelas dicas do jamaicano Shinehead

O resultado foi "Billy Jungle".

Com o “selo” da MASHIT, levaram ainda 12” de Debaser, Murderbot e Wayne & Wax, destacando-se as recriações (de Debaser e DJ C) do clássico de Bob Marley, “Crazy Baldheads”. (“we gonna chase those crazy baldheads”)

John Peel, famoso radialista da BBC e talentoso "observador" e divulgador de... talentos, reconheceu o alcance dos Mashit "missiles", atribuindo-lhe o título de "Label of the Month", em Outubro de 2004.

Mas um C como este não se limita a “disparar” "(s)Mashh)it's". Distribui "batatas" por outras editoras, sem esquecer pistas e rádios do mundo inteiro.

Da Shockout (sub-label da Tigerbeat6,de Kid 606) sairam 3 “balázios”: uma remistura para “Come back wicked” do MC jamaicano Wayne Lonesome, outra de “Gone a Jail” com a voz da lenda do Reggae Gregory Isaacs, e ainda um “ground shaker" com o Raggamuffin de Jonny P, Seaga Face and P.J. Body”.

Com o apoio da londrina Scandal Bag espetou num 7" intitulado "Let it Billie", duas novas versões descomunais (Dancehall e Jungle versions) do mesmo “Billy Jungle” recriado anteriormente na Mashit.

As diferenças entre uma edição e outra, passam essencialmente pela presença, no 7" da Scandal Bag, de Quality Diamond (ex-colaborador de pesos-pesados do Dancehall, como Sizzla, Eek-a-Mouse ou Beenie Man) a avisar "none of them can test DJ C" e pela Jungle version que deixou muita gente de boca aberta, tanto na Europa (sobretudo, em Inglaterra), como nos Estados Unidos e Canadá.

No meio de muitas críticas, houve alguém que lhe chamou um "hyper jungle anthem...". .

Mas se "Let it Billie" fez despertar muita gente para a extravagância "jamaicano-junglistica" deste DJ de uma letra só, o que dizer das duas "bombocas" de 2006 com ZULU, MC do Chicago "underground"?

“Ransom the Senator” (via Death$ucker Records) e “Animal Attraction” (pela Community Library), foram provavelmente os maiores massacres do ano passado para os vizinhos do "Farward Som-sem-Sistema"...

Tirando isso, provaram ainda que o “bastardo esmagador” conhece bem a dica “brincadeira tem hora”.

Ransom the Senator” (para que não fiquem dúvidas, significa “Raptem o senador”) começa com um respeitável "Consider this a warning" e sugere uma op(era)ção a considerar de futuro, para tratar de (ir)responsáveis que se façam de “surdos”.

Resumindo ao essencial a letra do tema, debitada por Zulu: "Raptem um político, tapem-lhe os olhos, rapem-lhe a cabeça, tirem-lhe os documentos, e façam-lhe sentir o que é viver sem mordomias nem privilégios, por uma noite que seja. E avisem-no que se não mudar de atitude, o dia dele vai chegar mais cedo que o esperado.

Animal Attraction” serve, por outro lado, de “chapada” sem mão, na bochecha (ou no "bochecho") de “madames” que só querem levar com “ele”... e ponto final.

...

No campo das remisturas, DJ C tratou ainda da saúde ao tema "U.R.A.Q.T." de M.I.A., numa edição em CD-single pela XL Recordinngs.

Além de produzir “armas de destruição para o massivo”, C dispõe ainda de um considerável arsenal de misturas: são as “B series DJ mixes”, colecção com 10 capítulos em que o “Bostoniano” dá largas às suas habilidades de “disco-joca” (ao clickarem no link, encontram-nas no lado direito do ecrã).

Tal como o restante material editado na MASHIT, essa colecção de misturas está disponível para “download” (integral e de borla, com a respectiva "lista de traques").

Aconselham-se especialmente os capítulos "Bush", "Bouncement", "Boston" e "Breakment".

Para descobrirem mais sobre este "evolucionário sonoro", explorem-lhe o sítio"...

E a seguir podem ler a 1ª “entrevista” feita pelo "Farward Sound" (por email e há quase 1 mês), tendo como estreante, claro, DJ C ;-)

Anda algures por aqui abaixo.

p.s. - um pedido aos organizadores de concertos (alô, ZDB!!!): convidem este homem para vossas casas e habilitem-se a um serviço de loiça totalmente renovado!

Garantia "Farward Sound"

Entre-a-vista com DJ C

Farward Sound: Who is DJ C? And where does the "C" come from?

DJ C: DJ C is the byproduct of a youth gone bad in wasteland-sub-urban Massachusetts. I taught myself how to DJ by piecing together broken pieces of 1970s stereo equipment. My friends began to call me crafty as a result of the strange sound contraptions I would make. DJ Crafty was too long so I narrowed it down to DJ C.

FS: What are your main concerns in life?

C: Food, drink, air, sleep, sex, music, etc... Although I suppose some of these things aren't much of a concern. I'm also concerned about social justice and the environment among other things, but that's too disturbing to get into in a fun interview like this.

FS: Tell us about your relation with music since you can remember.

C: My father, a painter and poet, used to make simple musical instruments and play them with me when I was an infant.

I grew up in a household where the Beatles, classical music, Frank Zappa, Neil Young, and John Cage were often wafting through the air.

I received a guitar for my 5th birthday and thought I was Elvis.

Those are some of the earliest influences.

FS: What's the aim of your work, as a producer and label owner?

C: My main aim is to make music that I enjoy.

FS: How would you describe your music in a "complicated" way?

C: My music is a combination of compositional sophistication and pure visceral energy which puts it in opposition to the vast conspiracy of the mundane. I draw from musical roots deep in the underground and radically join genres together into a sturdy trunk. The branches reach around the globe like tentacles slapping booties and moving feet everywhere.

FS: Who are your favourite producers and labels, past & present?

C: George Martin/The Beatles, Timbaland, Deadbeat, James Brown, DJ Hype, King Tubby, Studio One, Clement "Coxsone" Dodd, Lee "Scratch" Perry, Sly and Robbie, Warp, Planet µ, Aphex Twin, Stereotyp, Neptunes, DJ Scud, Aaron Spectre, Sticky, The Orb, The Bomb Squad, Jack Dangers, Prince Paul, Switch, Dave Kelly, South Rakkaz Crew, Vex'd, Burial, Mr. Oizo, Mr Scruff, Luke Vibert, Square Pusher, Scott Storch, Dr. Evil, Dr. Dre, and so many more…

FS: Which tunes did blow your mind lately?

C: I've really been diggin' this track by a producer called Exillon from the San Francisco Bay area.

He did a remix of a Cat Power tune called "Moonshiner." Really awesome dubstep/indy-rock combo.

Also Ghislain Poirier's remix of Justin Timberlake's "My Love" from his "Bounce le Remix 2."

It features vocals by a really bluesy singer, and he chops the Timbaland beat up at the end to become a super club banger.

FS: Most of your tracks are free to download from www.mashit.com/djc/. Why you do it?

C: It's the best way for people like you to find out about it.

FS: How is living and playing in the boston area?

C: It can be fun, but it tends to be restrictive.

The clubs have a curfew or 1 or 2 am and house/warhouse parties often get busted by police. This makes it difficult for new artists to break into the scene.

They have to come up through the clubs which can be hard. When a good underground party does happen though, it's a blast!

There are around 40 colleges in the Boston area so living here is intellectually stimulating.

On the other hand, it's quite expensive.

FS: Which shows you played at, you will never forget? And why?

C: Just last weekend I played in Montreal at Ghislain Poirier's "Bounce le Gros" night where there was a packed-house of diverse people who danced to all kinds of beats all night. It was a perfect party.

Playing at Toxic Dancehall in Bristol England was a gig to remember. That's some real hard rave business.

The fans there are just crazy into the music. I also played at a mountain-top festival in Japan once, which was beautiful.

FS: Is there any tune you made that you like more than others?

C: I always tend to like the most recent tune I've made, just because I have the most invested in it.

I've just completed remixes for The Slip, and Starkey, both of which I'm happy with.

I've also been really enjoying working on tracks with Zulu — a ragga vocalist from Chicago — lately.

My favorite of the Mashit tracks is probably "Wacko Macko is Backo" because I put a lot of work into composing the melodies and the track's super-dynamic.

FS: What's the next plan for Mashit and DJ C?

C: I'm planning to move to Chicago this summer where I'll be continuing to work on tracks for an album with Zulu.

My debut album as DJ C —"Sonic Weapons" — will be out before then. I've got two more singles with Zulu on the way; a 10-inch called "Body Work" and a 12-inch called "Darling."

There's also an other EP coming on the Death$ucker label.

After I move I plan to re-tool Mashit into a different kind of label. Stay tuned for details.

FS: I would like to know your thoughts on 2 subjects:

1. Dancehall & Ragga in Jamaica and abroad in the last couple of years

C: Jamaican music is pushing the bounds of dance-music faster than any other genre. There's a lot that I don't like, but the gems are often the most innovative sounds around.

I've also found it's expansion beyond Jamaica interesting. Labels like Germaican in Germany and the South Rokkaz Crew from Florida are producing legit Jamaican music outside the confines of the island.

2. Now, same for Grime & Dubstep

C: I see Grime as UK hip-hop, and although there was a certain defining sound in the productions of Dizzee and Wiley, it has moved, and should move on.

In general, although I enjoy a lot of the grime production, I tend to find the yelly free-style rapping annoying.

I see real parallels between dubstep and drum 'n' bass in terms of the way dubstep split off from the more-bouncy 2-step genre, just the way d'n'b split off from jungle. I really like a lot of dubstep, but I hope it doesn't get too locked into the formula. I actually like how some of it, like Scream's stuff, is sounding quite a lot like old UK-steppers-dub, but with more current/futuristic sounds.

FS: How you see yourself within the music industry?

C: Hmm... I really don't know. I'm just out here hustling and doing my thing the best I can.

FS: Anything else you would like to say?

C: Big up Lisbon, Portugal! I hope I meet you soon! Thank you and good night.

24 março 2007

Abril: DIZZEE RASCAL no Porto / KODE9 em Madrid

Fo'da Grime & Dubstep supporters:

DIZZEE RASCAL foi convidado a de(b)itar abaixo o parque subterrâneo da Casa da Música, no Porto.
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A “demo-lição” está marcada para Sábado, 14 de Abril, num evento designado por URBAN VIBE.
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Depois de ter assistido ao memorável "show" do padrinho do Grime, no Festival da Ilha do Ermal 2005, só eu sei porque vou fazer 600Km nesse dia!

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Além do debitanço "RASCALero" vai haver muito “jogo d’ancas” bem gingado e "conversa com bolinha no canto" de fazer corar meninos e meninas.

Vem aí DEIZE TIGRONA, "fera" do "Funk da Favela" e da Cidade de Deus (a mesma do filme de Fernando Meirelles).

No “buraco” da Casa da Música, caberão ainda os "kuduros" BURAKA SOM SISTEMA e os também brasileiros TETINE.

Vamos por partes: para conhecer a TIGRONA, comecem por aki e acabem aki.

E enquanto lêem, oiçam o "tiro" em cheio “Funk da Injeção” (com um refrão que diz "tá ardendo, mas tá entrando"!...) e descubram as semelhanças com "Bucky Done Gun" de M.I.A., com quem, por sinal, já actuou em palco.

Depois de levarem com a "Injeção" (e se quiserem acompanhar a letra, támbém podem, aki), preparem-se para o hino dedicado aos órgãos sexuais masculinos de tamanho "insuficiente".

Chama-se “Miniatura de Lulu” e foi editado em 2006 por LADYBUG, na Soul Jazz Records.

A letra da música é esta (sem comentários...).

A seguir, experimentem uma dose de TETINE, se querem ver como o "Calor da Noite" no Porto já não se faz com Carolinas salgadas...

Para menos "descontra-informações” sobre esta "cena esquentada", propícia ao "roça-roça", entra no mundo subterrâneo da Casa da Música.

A entrada "dói" 15€, mas promete entrar na história dos concertos em Portugal (sem exagerar).

Uma semana depois dos “vaibes urbanos”, Madrid vai ser contaminada pelo Dubstep, por acção do “vírus” KODE9 & SPACE APE.

Kode9 & Spaceape

No Centro Social e Cultural "La Casa Encendida" realiza-se anualmente o "Electrónica en Abril", una oportunidad para disfrutar con las vanguardias asociadas a la música electrónica”.

O “rastilho” para a edição deste ano, a decorrer entre 20 e 29 do próximo mês, é aceso pela dupla da Hyperdub, que acaba de lançar um "míssil de longo alcance":Find my way”.

Na mesma noite de abertura, 6ª, 20 de Abril, juntam-se a KODE9 & SPACEAPE, duas personagens principais do “underground”: uma do Hiphop futurista e experimentalista (e mais criativo), o nova-iorquino EL-P (da editora Definitive Jux), outra da Electrónica inglesa, o “mancuniano” BOLA (da Skam).

El-P

A 2ª semana do festival (a 27, 28 e 29) é dedicada a projectos da Electrónica portuguesa, com presenças de Vítor Joaquim e de um “contingente” da etiqueta Variz, liderado por The Producers (Miguel Sá e Fernando Fadigas).

Os bilhetes, "a preços imbatíveis”, custam 3€ para os concertos no “Auditorio” e 6€ para o “Patio” (ou seja, 9€ por dia).

Para mais consultas sobre o “Electrónica en Abril 2007”, entra na “Casa Encendida”.

07 março 2007

"Worst Off": Fevereiro'07

Finalmente, estão prontas as quase (in)dispensáveis listas "Worst Off", com as "piores" edições de Fevereiro.

Para introduzir mais um velho factor de desinteresse, passamos a atribuir juntamente com a publicação mensal destas listas, um indesejável prémio "FARWARD Worst Off the Month" (anunciado no final).

Das audições de charutos prensados em Fevereiro, passaram 16 no teste de qualidade do FARWARD-sem-sistema.

- GRIME –

* TEAM SHADETEK feat. SKEPTA – “Reign” – Sound Ink 10” (SIK021)

* TEAM SHADETEK – “Pale Fire” – Sound Ink CD (SIK019)

* RUFF SQWAD feat. MAXWELL / RAPID – “From a place” – Adamantium Music 12” (ADMNT006)

* V/A (“THE CLASSICS”) – “Destruction Volume One” – Neckle CD (NECKLECD003)

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- DUBSTEP -

* ELEMENTAL & MATHHEAD – “Bleep”/”Stagger Dub” – Pitch Black Recordings 12” (Pitch002)

* V/A (Scan One, Cursor Miner, Ekaros, Milanese, Blackmass Plastics) – “Vengeful Ghosts” EP – Combat Recordings 12” (Combat011)

* KOMONAZMUK – “For real”/”Love” – Terminal Dusk 12” (TD012)

* MUNDO – “We kill you” – Dub Assembly 10” (DA002)

* KROMESTAR - “Ghostship” – Fantastic 3 12” (FANTASTIC3 0010)

* iNASIN – “War Hawk” – Seven day Session 12” (SDS001)

* JUJU - “Punks” – Narco.Hz 12” (NarcoHz004)

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- RAGGA / DANCEHALL / JUNGLE –

* DJ HERETIC feat. DAMIAN MARLEY & BUJU BANTON – “Traffic Jam” – Rude Bwoy Plastic 12” (RBP005)

* ROUGHCUT – “Wickedest slam” – Dubwize 12” (Dubwize005)

* THE UPFULL ROCKERS – “Cry” – Dub Dimension 12” (DD-04)

* TONTO IRIE & GARNETT SILK – “World’s best lover” – Rocksteady 12” (RS003)

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- … mo’shit … -

* KID606 / DROP THE LIME / MATHHEAD – “The Final Crackdown” EP – Tigerbass Records 12” (TBASS01)

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E o “FARWARD Worst Off the Month”... vai para…

"Reign"

(10" editado pela Sound Ink e criado pela dupla de Manhattan TEAM SHADETEK com SKEPTA, porta voz do "North London" Grime)

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p.s. – dentro de poucos dias podem perder a primeira “pequena grande entrevista” deste blog!... com um dos nossos mais admirados (can)"gurus"!

Adiantamos apenas que neste “mega-exclusivo” será apresentado pela primeira vez na "Luz.e.Tânia", um desconceituado e desconhecido produtor e DJ de Boston, dono de uma editora "que não dá cartas" e que sobretudo (e chapéu de chuva), faz os impossíveis por juntar resíduos de Ragga, Jungle, Breakcore, Hiphop e outras coisas que tais "fora de catálogo", para depois desformatá-los e moldá-los com rara originalidade e destreza "electrónica".

Definitivamente "a perder".

02 março 2007

o "xyz" do RAGGACORE

Já alguma vez perguntaste a ti próprio sem chegar a nenhuma conclusão: “Raggacore? Qué isso?”

Não desesperes. Toma lá uma ajuda...

Será...

hipótese a) o Ragga cora?

hipótese b) o Ragga chora?

hipótese c) o Ragga cura?

É qual? Não interessa. Falhaste!

A "indispensável" resposta d) a este e outros enigmas encontra-se num artigo "semi-desactualizado" (de 2004), escrito por LFO Demon, um dos "principais actores" da "cena que nunca existiu".

Se te apetecer "distrair", "destruir" ou "instruir" com as origens e "camuflagens" desta "guerrilha" sem quartel (por opção táctica e falta de verba), com os seus principais “Osamas" (tudo maus rapazes), com as diferenças entre Raggacore e Ragga/Dancehall (que são muitas, a começar pelo Jah era) ou ainda com as ligações à "selva(jaria)" do Ragga/Jungle, então enfia-te por aki e não voltes (inteiro).